quinta-feira, 24 de janeiro de 2013



As 4 estações de um casamento


As 4 estações do casamento

“Tudo tem o seu tempo determinado.” (Ec 3.1)
Nós podemos dividir a vida matrimonial em 4 estações
PRIMAVERA, VERÃO, OUTONO E INVERNO.

A PRIMAVERA:

No início do casamento, quando somos ainda bem jovens, é a primavera de nossas vidas. Somos movidos por paixão, sonhos, sorrisos... é a estação das flores. começamos a construir uma vida a dois; os primeiros planos, a primeira casa, o primeiro filho etc.
A primavera do casamento é uma época muito feliz que deixa saudades, mas como é um começo, e marcada por experiências importantíssimas, e um aprendizado de relacionamento conjugal que nem sempre é fácio. Quando duas pessoas decidem a viver sob o mesmo teto, dividindo tudo, comendo tudo, dormindo juntos, expondo suas ideias e gênios, geralmente surgem conflitos. São dois seres diferentes que por amor resolveram ser um só. Se o casal é convertido e aceita ser guiado pelo Espírito Santo de Deus, consegui transpor com mais facilidade essa fase de entrosamento conjugal, do que outro casal que é guiado por vontade própria onde orgulho e egoísmo impedem o início de uma convivência pacífica entre os dois. O futuro do casamento depende de um bom começo. Se desde o início o casal aprende a dialogar, expor seus sentimentos, trocar ideias e de comum acordo resolverem não deixar que o sol se ponha sobre a discussão e o problema não resolvido, o relacionamento será transparente e não haverá mágoas e tristezas acumuladas. E o Verão?

O VERÃO.

É a fase produtiva do casal. Juntos constroem um patrimônio, criam os filhos, progridem na profissão, enfim, realizam seus sonhos. É uma época agitada de muito trabalho e produção. Estamos no vigor físico e mesmo dormido pouco e lutando muito, estamos contentes com o resultado que conseguimos. O perigo dessa fase é que o casal por causa das responsabilidades e correrias diárias, se afastam um do outro. Já não há muito tempo para conversarem, saírem juntos, viajarem, porque os filhos exigem atenção. É preciso fazer horas extras para pagar as prestações e estão sempre cansados. Esse afastamento pode com o tempo esfriar a relação e chegar a um ponto que marido e mulher pareçam dois estranhos. É preciso em meio a toda essa agitação, o casal tirar um tempo para si, tentando fazer as refeições juntos, ambos cuidarem da educação dos filhos, darem importância a vida espiritual e freqüência à Igreja e sempre demonstrar ao outro, que o amor está vivo, através de palavras, bilhetes, afeto e as vezes através de um simples olhar.

O OUTONO.

No Outono diminuímos a velocidade da caminhada. Os filhos crescem, se formam, casam e o ninho vai ficando vazio. Chega a aposentadoria, os primeiros cabelos brancos, as primeiras rugas etc.
Muitos casais recebem bem essa fase e aproveitam para realizar coisas que antes não tiveram tempo. Visitam os amigos, se dedicam as obras beneficentes, viajam, etc.
Outros entram em depressão, ficam desorientados, porque não sabem descansar, sempre trabalharam sem férias dia e noite, e agora se sentem inúteis, já não possuem o mesmo vigor e saúde de antes e isso é assustador. Nessa fase o casal que era independente um do outro, começa a sentir falta e valorizar mais o companheiro de uma convivência tranqüila.
Os filhos são agora independentes e tem suas próprias vidas, não tem tempo para estarem diariamente ao lado dos pais. É hora então do casal se reaproximar mais e mais e um amparar o outro nas suas necessidades. Não são tão idosos e ainda podem produzir muitos frutos para Deus com suas experiências de vida.

ENFIM O INVERNO.

Alegro-me ao ver um casal de velhinhos caminhando juntos de mãos dadas. As vezes as mãos tremem e os passos são vacilantes, mas seguem juntos e agora são mais unidos do que nunca. Um entende o outro, porque caminharam muitos anos juntos e estão tão unidos que parecem um só. Não foi para isso que se casaram, para serem um só? Embora sem forças físicas e com pouca saúde, eles têm a sensação agradável do dever cumprido. A pole cresceu, são filhos, netos e até bisnetos, que quando se reúnem, são motivo de orgulho para o idoso casal que sente que transmitiu algo de bom para outras gerações.
Ensinaram o temor a Deus, o amor ao próximo, a hospitalidade, a boa educação e procuraram ser exemplos de boas obras. É maravilhoso também quando um casal idoso se dedica à oração. Como tem tempo suficiente intercedem pela família e familiares, pela Igreja, pelos pastores, palas missões e pelas almas perdidas. O inverno da vida é tempo de meditação e revelações, porque a Bíblia diz que os velhos sonharam sonhos.
Nessa idade o casal não se preocupa mais com vaidades porque sabem que tudo isso é passageiro, não pensam em ajuntar tesouros, porque tudo o que pouparam serão de seus herdeiros, e não há mais solicitude pela vida, porque aprenderam que como Deus cuida dos passarinhos e das flores do campo, também cuidará deles até o fim.